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História do Bitcoin: do white paper à adoção global

por | 03/09/24 14:29 | Criptomoedas, Destaque

Desde sua misteriosa criação em 2008 por um pseudônimo desconhecido, o bitcoin tem capturado a imaginação de entusiastas financeiros, investidores e tecnólogos em todo o mundo. Esta criptomoeda pioneira, impulsionada pela promessa de uma moeda descentralizada e livre de intermediários, desencadeou uma revolução no setor financeiro global.

Neste texto, exploraremos a história do bitcoin, desde seus primórdios até sua ascensão na economia digital. Acompanhe!

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História do bitcoin

O que é bitcoin?

O bitcoin é dinheiro, mas em formato digital. Em vez de notas e moedas físicas, ele é armazenado eletronicamente em computadores, e você pode usá-lo para comprar coisas ou trocá-lo por dinheiro tradicional.

O que faz o bitcoin diferente é que ele não é controlado por nenhum governo ou banco. Em vez disso, é mantido por uma rede de computadores em todo o mundo. Esses computadores trabalham juntos para verificar e registrar todas as transações feitas com bitcoin em algo chamado blockchain.

A blockchain é como um grande livro de registros que mostra todas as transações de bitcoin. Isso garante que ninguém possa falsificar ou gastar o mesmo bitcoin duas vezes.

História do bitcoin: entenda como surgiu 

A criptomoeda (moeda digital) surgiu da necessidade de criar transações online seguras sem depender de instituições financeiras tradicionais. Nesse contexto, em 2008, alguém sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto enviou um e-mail para pessoas interessadas em criptografia

No e-mail, Satoshi escreveu que vinha trabalhando “em um novo sistema de dinheiro eletrônico totalmente peer-to-peer, sem terceiros confiáveis”. Ele também anexou um white paper, que descrevia em detalhes o funcionamento do sistema proposto. Esse white paper, intitulado Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer, foi disponibilizado online e serviu como base para o desenvolvimento do bitcoin.

No documento, Satoshi descreveu o funcionamento da criptomoeda com base em quatro fundamentos:

  1. Blockchain e mineração: Satoshi introduziu a ideia da blockchain, um registro público e descentralizado de todas as transações. Cada bloco na cadeia contém um conjunto de transações e é ligado ao anterior, formando uma corrente imutável. Além disso, o processo de mineração é onde os mineradores utilizam poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos e validar transações, sendo recompensados com novas unidades de bitcoin;

2. Prova de trabalho (Proof of Work): para manter a segurança e a integridade da rede, Satoshi propôs o algoritmo de prova de trabalho. Este mecanismo requer que os mineradores resolvam desafios computacionais difíceis, o que torna a manipulação da blockchain extremamente custosa e, portanto, garante a confiabilidade das transações;

3. Geração limitada de bitcoin: Satoshi estabeleceu um limite máximo de 21 milhões de bitcoins que poderiam ser minerados. Essa limitação tinha o objetivo de evitar a inflação e proporcionar uma escassez artificial, tornando o bitcoin um recurso finito e, potencialmente, valioso;

4. Assinaturas digitais para segurança: para garantir a autenticidade das transações, Satoshi introduziu o uso de assinaturas digitais. Cada usuário possui uma chave privada que é usada para assinar digitalmente suas transações, proporcionando um método seguro de verificação de identidade e autenticidade.

Apesar do bitcoin ter sido criado em 2008, somente no início de 2009 foi minerado o primeiro bloco da sua blockchain, marcando o verdadeiro início da sua existência operacional. Esse bloco inicial, conhecido como “bloco gênesis”, foi minerado por Satoshi Nakamoto e trouxe consigo a formalização da rede bitcoin.

Quem criou o bitcoin?

O criador da criptomoeda se esconde atrás do pseudônimo de Satoshi Nakamoto, mas até hoje não se sabe de fato quem criou o bitcoin. No entanto, isso não significa que a pessoa por trás de Satoshi não tenha deixado nenhum vestígio durante todos esses anos.  

Em novembro de 2009, por exemplo, Nakamoto lançou um fórum com o intuito de debater sobre o projeto da criptomoeda: o BitcoinTalk. Ao longo de um ano, Nakamoto foi bem ativo no espaço e postou cerca de 600 mensagens.  Entretanto, em dezembro de 2010, o desenvolvedor fez sua última postagem e deixou Gavin Andresen, desenvolvedor de software, responsável pelo repositório. 

Em 2011, as outras partes envolvidas no projeto receberam um e-mail dizendo: “Eu mudei para outras coisas. Isso (projeto do Bitcoin) está em boas mãos com Gavin e todos”. 

Anos mais tarde, em 2021, Nakamoto movimentou a internet mais uma vez ao resgatar 50 bitcoins, que estavam parados há 11 anos, o que daria cerca de US$2 milhões de dólares.

Quem está por trás de Satoshi Nakamoto?

O criador da criptomoeda se esconde atrás do pseudônimo de Satoshi Nakamoto, mas até hoje não se sabe de fato quem criou o bitcoin. No entanto, isso não significa que a pessoa por trás de Satoshi não tenha deixado nenhum vestígio durante todos esses anos.

Em novembro de 2009, por exemplo, Nakamoto lançou um fórum com o intuito de debater sobre o projeto da criptomoeda: o BitcoinTalk. Ao longo de um ano, Nakamoto foi bem ativo no espaço e postou cerca de 600 mensagens.  Entretanto, em dezembro de 2010, o desenvolvedor fez sua última postagem e deixou Gavin Andresen, desenvolvedor de software, responsável pelo repositório.

Em 2011, as outras partes envolvidas no projeto receberam um e-mail dizendo: “Eu mudei para outras coisas. Isso (projeto do Bitcoin) está em boas mãos com Gavin e todos”.

Anos mais tarde, em 2021, Nakamoto movimentou a internet mais uma vez ao resgatar 50 bitcoins, que estavam parados há 11 anos, o que daria cerca de US$2 milhões de dólares.

Maiores altas e baixas do bitcoin

Durante sua trajetória, o bitcoin já passou por diversas altas e baixas. Aqui está um resumo das principais flutuações:

  • Início (2009-2010): nos primeiros anos, o bitcoin tinha pouco valor comercial. A primeira transação registrada, conhecida como bitcoin pizza day, foi em maio de 2010, quando 10.000 bitcoins foram trocados por duas pizzas, marcando o início da utilização da moeda digital;
  • Crescimento inicial (2011-2013): o preço do bitcoin começou a subir lentamente em 2011, atingindo pela primeira vez o valor de US$ 1. Em 2013, o preço aumentou significativamente, ultrapassando os US$ 100 pela primeira vez em abril e atingindo mais de US$ 1.000 em novembro;
  • Bolha e correção (2013-2015): após atingir seu pico em novembro de 2013, o preço do bitcoin sofreu uma grande correção, caindo para cerca de US$ 600 e se manteve assim nos meses seguintes. Em 2014, a criptomoeda foi aceita como pagamento pela Microsoft, nos anos seguintes o bitcoin se manteve estável;
  • Consolidação e crescimento (2016-2017): durante esses anos, o Bitcoin começou a ganhar mais reconhecimento e aceitação. O preço começou a subir gradualmente, superando os US$ 1.000 novamente em janeiro de 2017 e continuando a aumentar ao longo do ano;
  • Rally de 2017 e máxima histórica (2017): 2017 foi um ano marcante para o bitcoin, com um impressionante rally de preços. O preço atingiu sua máxima histórica de mais de US$ 20.000 em dezembro de 2017, impulsionado pelo aumento da demanda e do interesse público;
  • Correção pós-rally (2018-2019): após o pico de 2017, o preço do Bitcoin sofreu uma forte correção, caindo para cerca de US$ 5.868 até o final de 2018. O mercado passou por um período de consolidação e volatilidade durante 2019;
  • Recuperação e estabilização (2020-2022): o Bitcoin começou a se recuperar em 2020, especialmente no segundo semestre, atingindo novamente a marca de US$ 20.000 em dezembro de 2020. O preço continuou a subir em 2021, chegando a novos recordes, como em novembro de 2021 quando chegou a sua máxima histórica de US$ 68.789.

Como o bitcoin se tornou uma opção de investimento?

No seu início, o bitcoin era usado principalmente para transações online entre usuários que o adotaram como uma forma de pagamento. Com o tempo ele ganhou popularidade e começou a ser valorizado. Isso se deve a fatores como:

  • Escassez de oferta: o bitcoin é projetado para ter um suprimento máximo limitado de 21 milhões de unidades. Esse limite de oferta cria um ambiente de escassez, semelhante a commodities como ouro, o que pode aumentar seu valor conforme a demanda aumenta;
  • Crescente aceitação e popularidade: ao longo dos anos, o Bitcoin tem ganhado aceitação crescente como uma forma de pagamento e investimento. À medida que mais empresas e indivíduos adotam a criptomoeda, sua utilidade e valor percebido aumentam;
  • Instituições financeiras e investidores institucionais: a entrada de grandes instituições financeiras e investidores institucionais no mercado de criptomoedas aumentou a legitimidade e confiança no bitcoin como um ativo de investimento; 
  • Incertezas econômicas e geopolíticas: o bitcoin é visto por alguns como uma forma de proteção contra incertezas econômicas e geopolíticas, especialmente em países com moedas instáveis ou controles rigorosos de capital. Em tempos de instabilidade, alguns investidores recorrem ao bitcoin como uma reserva de valor alternativa; 
  • Adoção institucional e comercial: a adoção do bitcoin por instituições financeiras, empresas e até mesmo governos contribui para sua valorização. Por exemplo, a aceitação do bitcoin como forma de pagamento por empresas como Tesla e PayPal aumentou a legitimidade da criptomoeda e impulsionou sua demanda;
  • Halving: o evento de halving do bitcoin, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduz pela metade a recompensa de mineração de novos bitcoins. Isso diminui a taxa de inflação da criptomoeda, aumentando potencialmente seu valor ao longo do tempo.

Como funciona o investimento em bitcoin?

O investimento em bitcoin funciona de maneira semelhante ao investimento em outros ativos financeiros, mas com algumas distinções específicas. Veja nos próximos tópicos como esse processo funciona:

comprar bitcoins

1. Compra de bitcoin

O primeiro passo é adquirir bitcoins. Isso pode ser feito por meio de uma exchange de criptomoedas, onde você pode trocar moedas fiduciárias (como dólares, euros, etc.) por bitcoins. Algumas exchanges populares são Binance, Coinbase, Kraken e Bitstamp.

Você também pode comprar bitcoins de outras pessoas diretamente em plataformas de negociação ponto a ponto.

2. Armazenamento seguro

Depois de comprar bitcoins, é importante armazená-los de forma segura. Isso é feito em uma carteira de criptomoedas, que pode ser online (chamada de hot wallet), offline (chamada de cold wallet) ou em hardware dedicado. A escolha da carteira depende das preferências pessoais e do nível de segurança desejado.

Armazenar Bitcoin
Acompanhamento de valor

3. Acompanhamento do valor

Como qualquer investimento, é importante acompanhar o valor do bitcoin ao longo do tempo. Isso pode ser feito por meio de sites, aplicativos de monitoramento de criptomoedas ou diretamente em exchanges. O preço do bitcoin pode flutuar significativamente em curtos períodos de tempo, por isso é importante estar ciente dessas variações.

4. Estratégias de investimento

Existem várias estratégias de investimento em bitcoin, tais como:

  • Investimento em produtos financeiros relacionados: além de comprar bitcoins diretamente, os investidores também podem investir em produtos financeiros relacionados ao Bitcoin, como fundos de investimento, entre outras opções.
Estratégia de Aplicação
  • Negociação ativa: esta estratégia envolve comprar e vender bitcoins com base em análises técnicas, tendências de mercado e outros fatores para obter lucro com as
  • Compra e retenção (holding): esta estratégia envolve comprar Bitcoins e mantê-los a longo prazo na expectativa de que seu valor aumente ao longo do tempo;

O que é mineração de bitcoin?

Como vimos anteriormente, um dos modos mais fáceis de se adquirir bitcoins é comprando em uma exchange. No entanto, também é possível obtê-los por meio da mineração.

A mineração de bitcoin é o processo pelo qual novos bitcoins são criados e as transações são verificadas e adicionadas à blockchain.

Blockchain é como um grande livro de registros digitais, mas em vez de ser mantido por uma única pessoa ou organização, é compartilhado por muitas pessoas em uma rede de computadores. Imagine que é como um caderno gigante que todos podem ver e copiar, mas ninguém pode apagar o que já foi escrito.

Cada página deste caderno é chamada de “bloco” e contém informações sobre transações, como quem enviou dinheiro para quem e quando. Cada bloco também possui uma referência ao bloco anterior, criando uma cadeia de blocos, daí o nome “blockchain”.

Para validar essas transações é necessário resolver problemas matemáticos complexos. O processo de solucionar essas contas é chamado de minerar bitcoin.

Os mineradores de bitcoin são responsáveis por resolver esses problemas, e o primeiro minerador a resolver com sucesso recebe uma recompensa em bitcoins. Confira no vídeo abaixo mais detalhes:

Vale lembrar que para resolver esses problemas é necessário utilizar uma grande quantidade de poder computacional. Além disso, esse processo consome energia elétrica e requer hardware especializado.

Bitcoin é seguro?

Sim, o bitcoin pode ser considerado uma moeda segura. Uma prova disso é o fato de a criptomoeda, em 15 anos de história, nunca ter sido hackeada.

Isso porque o bitcoin conta com diversos recursos de segurança como criptografia, rede descentralizada e blockchain.

Esses elementos trabalham em conjunto para garantir a integridade das transações e a segurança dos fundos dos usuários.

A criptografia protege as transações e as carteiras digitais dos usuários, tornando-as virtualmente impenetráveis.

A rede descentralizada significa que não há um único ponto de falha na rede, tornando-a mais resistente a ataques cibernéticos.

E a blockchain, como um registro público e imutável de todas as transações, oferece transparência e segurança, impedindo qualquer manipulação indevida dos dados.

No entanto, é importante lembrar que, embora o bitcoin tenha um histórico de segurança robusto, os usuários ainda precisam tomar precauções para proteger suas próprias carteiras e adotar práticas de segurança recomendadas para evitar golpes e fraudes.

O futuro do bitcoin

Depois de um período de baixas em 2022, especialistas afirmam que o bitcoin pode ter um futuro promissor.

Em 2022, a criptomoeda teve uma desvalorização de 70%. Entretanto, ao longo de 2023, o bitcoin saltou de uma cotação de US$ 16.630 por unidade no início de 2023 para US$ 44.011 em dezembro de 2023.

Conforme o analista da Foxbit, Beto Fernandes, em entrevista ao portal Inteligência Financeira, “a decolagem do ativo descentralizado segue o movimento global de investidores à procura de ativos de risco”.

Em 2024, o ativo segue em alta, até aqui o bitcoin já teve uma alta de cerca de 10%. Isso porque muitos investidores estão animados após a SEC (órgão regulador de capitais dos Estados Unidos) aprovar os primeiros fundos de investimento em índices (ETFs) do bitcoin.

Bitcoin

Na prática, isso significa que agora uma gestora de investimentos pode adquirir bitcoins e, em seguida, emitir cotas do ETF para investidores. Assim, as cotas podem ser negociadas na bolsa de valores, como ações. E os investidores podem comprar e vender cotas do ETF a qualquer momento do dia.

Além disso, no Brasil, grandes bancos nacionais, como o Itaú, começaram a oferecer compra e vendas de criptoativos. Outro ponto a ser observado é a queda de juros nos EUA, o que geralmente atrai investidores.

Ainda assim, de acordo com Jorge Souto, gerente de portfólio da TC Digital Assets, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o mercado de criptomoedas deve passar por quedas de 25% a 30% ao longo de 2024, mas serão passageiros e podem servir de entrada para investimentos.

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